[CASA TARGARYEN] BALERION, o Terror Negro

Fonte: Westeros. org // Fogo e Sangue (George Martin)


Balerion e Aegon, o Conquistador (O Mundo de Gelo e Fogo)

Balerion, também conhecido como O Terro Negro, talvez seja o dragão mais famoso e lendário da Casa Targaryen, sendo mencionado em todos os cinco livros das Crônicas de Gelo e Fogo .

Ele foi montado pelo rei Aegon I Targaryen durante a Guerra da Conquista, e ao lado Vhagar (montada por Visenya) e Meraxes (montada por Rhaenys) foi de suma importância para o processo de conquista da Casa Targaryen, participando de momentos memoráveis como a queima de Harrenhal e a Batalha do Campo de Fogo.

Após a morte de Aegon, Balerion foi montado pelos reis Maegor I, pelo príncipe Viserys e brevemente pela princesa Aerea Targaryen.

Balerion morreu de idade avançada em 94 d.C durante o reinado de Jaehaerys I Targaryen, após voar uma última vez com o príncipe Viserys. Ele tinha mais de 200 anos de idade quando faleceu em Porto Real.

Ele foi o maior de todos os dragões dos Targaryen, seus dentes eram tão longos como espadas e suas mandíbulas grandes o suficiente para engolir um mamute inteiro.Seu fogo era negro como suas escamas, a sua envergadura tão grande que cidades inteiras caíram sob a sua sombra enquanto ele as sobrevoava.

Balerion recebeu seu nome em homenagem a um deus da religião valiriana. Ele nasceu em Valíria e foi um dos cinco dragões levados por Aenar Targaryen para Pedra do Dragão, sobrevivendo a perdição.

Em algum momento, Lorde Aegon Targaryen reclamou Balerion para si, bem antes de ter tomado suas irmãs, Visenya e Rhaenys, como esposas. Aegon voou em Balerion para as Terras Disputadas a pedido das cidades-livres de Pentos e Tyrosh que estavam guerreando contra Volantis. Montado em Balerion, ele se encontrou com o Príncipe de Pentos e os magísters locais, e então voou para Lys, queimando, no caminho, uma frota de navios de guerra enviada pelos Volantianos.

Após a morte de Aegon I, Balerion foi reclamado pelo príncipe Maegor, que há muito cobiçava a montaria de seu pai, e tinha afirmado que nenhum outro dragão era digno dele. Após Jonos Arryn ter aprisionado seu irmão, o lorde Ronnel, e declarado o Vale independente do Trono de Ferro, Maegor voou com Balerion para o Ninho da Águia e encerrou a rebelião.

Quando Maegor foi exilado para Pentos como punição por poligamia, ele levou Balerion consigo. Após seu irmão Aenys I falecer, Maegor voltou para Westeros, montado no Terror Negro, para reivindicar a coroa, usurpando o direito dos filhos de seu irmão. Durante seu reinado, Maegor usou Balerion para esmagar os rebeldes da Fé Militante, utilizando o dragão para queimar e destruir o Septo da Memória. Ele também usou Balerion para matar o próprio sobrinho, o príncipe Aegon, e Quicksilver, na Batalha no Olho de Deus.

Depois da morte de Maegor I, Balerion foi reivindicado pela princesa Aerea Targaryen em 54 d.C.. Eles desapareceram por aproximadamente um ano. O rei Jaehaerys I Targaryen tentou localizar Balerion e a jovem princesa e o mestre da moeda, Rego Draz, ofereceu recompensas por informações dos dois, mas sem sucesso.

Balerion retornou para Porto Real em 56 d.C., descendo no pátio da Fortaleza Vermelha, carregando Aerea nas costas. A princesa estava doente e sofrendo com uma doença insidiosa que lhe custou a vida. Segundo o septão Barth, Balerion também estava ferido, com machucados que se cicatrizavam e um rasgo de quase três metros que ainda pingava sangue vivo quando ele voltou pra fortaleza. Barth especula que, quando Aerea reivindicou Balerion, ela não conseguiu domar o dragão totalmente a sua vontade e o dragão a levou para o local onde nascera, Valíria. Logo em seguida, Balerion se tornou o primeiro dragão a ser abrigado no Fosso dos Dragões, onde ele foi mantido sob guarda constante.

O último montador de Balerion foi Viserys I Targaryen, que na época era um príncipe. Ele montava no velho dragão no período de sua morte, em 94 d.C. Após a morte de Balerion, Viserys nunca tomou outro dragão para si e a Casa Targaryen nunca mais teve um dragão tão grande e lendário quanto Balerion, o Terror Negro.





Por Luciana Gomes (Rhaenys)

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